Com o fim do ano chegando, o momento de criar o planejamento de marketing para 2026 também chega, e com ele um desafio maior do que nunca: crescer de forma inteligente. O mercado de marketing digital entra no próximo ano com metas mais ousadas, mas também com recursos mais limitados e essa combinação exige foco, dados e uma nova mentalidade mais eficiente.
Segundo o Panorama RD Station 2025, 77% dos times de marketing pretendem aumentar suas metas em 2025, mesmo com as dificuldades de atingir os resultados do ano anterior. Ao mesmo tempo, apenas 18% das empresas consideram a integração entre marketing e vendas satisfatória. Neste cenário o recado é claro: os times querem crescer, mas precisam reorganizar suas bases, processos, dados e foco.
E é aí que o planejamento vem para organizar o calendário de ações, e principalmente para garantir clareza estratégica e sustentabilidade dos resultados.
O que muda no planejamento de marketing em 2026
1. A consolidação da Inteligência Artificial como aliada estratégica
A inteligência artificial deixou de ser uma promessa futurista para se tornar parte do dia a dia dos times de marketing. O estudo da RD Station indica que seu uso cresceu 12 pontos percentuais entre 2024 e 2025, com foco crescente em análise de dados, personalização de campanhas e construção de dashboards.
O avanço agora não está em adotar novas ferramentas, mas em usar a tecnologia de forma mais estratégica. A tendência para 2026 é que a IA apoie o planejamento e a mensuração de resultados, ajudando equipes a prever desempenho de campanhas, identificar gargalos no funil e otimizar investimentos com base em dados reais.
A IA traz um novo nível de previsibilidade, permitindo que os líderes de marketing planejem com maior precisão, reduzindo retrabalho e incertezas.
2. Inbound e Outbound coexistindo
Durante anos, o mercado tratou Inbound e Outbound como abordagens opostas. Em 2026, o caminho é o oposto: as estratégias se complementam. As empresas que combinam os dois modelos já apresentam 45% mais atingimento de metas, elas constroem jornadas mais completas, que equilibram construção de marca e geração de demanda.
O Inbound segue essencial para nutrir e educar o público, enquanto o Outbound ganha força com ações mais personalizadas, como social selling, mídia segmentada e eventos presenciais. Essa integração exige planejamento multicanal e coordenação entre as equipes, garantindo que cada ponto de contato reforce a mesma mensagem.
Para o gerente de marketing, isso significa repensar o funil de ponta a ponta: atrair, converter e reter de forma contínua, sem barreiras entre conteúdo e relacionamento comercial.

3. Autenticidade e propósito como diferenciais de marca
Em um ambiente saturado por conteúdo e automação, a originalidade voltou a ser um dos ativos mais poderosos das marcas. O público, especialmente o B2B, responde melhor a mensagens reais, baseadas em experiência e propósito, do que a fórmulas repetidas e discursos impessoais.
O Panorama RD Station 2025 reforça essa mudança: redes sociais, newsletters e eventos continuam entre os principais canais de relacionamento, mas a performance depende diretamente da relevância e consistência da comunicação.
Empresas que se posicionam com autenticidade, exploram seus bastidores e compartilham aprendizados constroem mais confiança e autoridade.
Para 2026, o conteúdo deve unir dados e identidade de marca. A tecnologia ajuda na eficiência, mas é o olhar humano que mantém o vínculo com o público e transforma atenção em preferência.

4. Integração entre marketing e vendas continua determinante
A integração entre marketing e vendas continua sendo uma das principais fronteiras de crescimento nas empresas brasileiras. 59% das equipes comerciais ainda afirmam ter dificuldade em gerar leads qualificados, enquanto apenas 18% consideram a integração entre os times realmente satisfatória. Essa lacuna explica por que tantas operações encontram gargalos entre volume de leads e conversão em vendas.
As empresas que estruturam processos integrados têm resultados significativamente melhores: times com SLA bem definido superam as metas em até 15 pontos percentuais em relação aos que não têm o acordo formalizado. O motivo é claro: metas conjuntas, comunicação constante e revisão de processos reduzem perdas no funil, aumentam a previsibilidade das entregas e fortalecem a visão de negócio.
No planejamento de marketing 2026, isso significa ir além da definição de metas isoladas, é fundamental incluir o time comercial desde o início, revisar o SLA de forma contínua e investir na qualificação automática de leads para que o pipeline avance com mais consistência. Sem essa integração, mesmo a melhor estratégia tende a perder força na execução.

5. Dados, métricas e eficiência operacional
Medir resultados com precisão ainda é um desafio recorrente. Quase metade das empresas têm dificuldade em mensurar ROI, custo por lead e performance de canal e isso limita a capacidade de ajustar rotas ao longo do ano.
A maturidade dos times está diretamente ligada à forma como lidam com dados. Times mais evoluídos operam com bases integradas, painéis unificados e ciclos curtos de análise. Em 2026, essa competência se torna indispensável: o planejamento precisa estar ancorado em métricas de eficiência, não apenas de volume.
Centralizar informações, cruzar dados de automação, CRM e mídia, e interpretar os números com visão estratégica será o diferencial entre quem apenas reage e quem decide com segurança.

6. A importância da presença multicanal e da consistência
O marketing 2026 também será marcado por uma consolidação da presença multicanal. Redes sociais, mídia paga, WhatsApp e eventos presenciais mantêm relevância, mas o que muda é a forma de integração.
As empresas que se destacam são aquelas que conseguem conectar mensagens e experiências em diferentes plataformas, garantindo consistência em todos os pontos de contato.
Isso exige um trabalho mais cuidadoso de branding, governança de conteúdo e mensuração cruzada entre canais. Além de estar presente, será essencial ser reconhecido, com uma marca que se posiciona de forma coerente, estratégica e humana.

Os desafios de quem lidera o marketing em 2026
O novo ciclo trará um cenário desafiador para os gerentes de marketing. As metas seguem em alta, mas os orçamentos continuam estáveis e isso exige uma liderança capaz de equilibrar eficiência operacional, propósito de marca e impacto real em negócios.
Entre os principais desafios de 2026 estão:
- Manter a produtividade de equipes mais enxutas;
- Defender investimentos com base em dados de negócio;
- Preservar a relevância da marca em meio a um público cada vez mais exigente e saturado de informação.
Ao mesmo tempo, cresce a necessidade de alinhar marketing e vendas em torno de um mesmo objetivo, uma integração que ainda é limitada em boa parte das empresas, mas que faz diferença direta na performance.
Liderar, nesse novo contexto, significa transformar o planejamento em um organismo vivo: flexível o bastante para se ajustar ao mercado, mas estruturado o suficiente para sustentar o crescimento com previsibilidade.

Um bom planejamento de marketing é o seu diferencial competitivo
O planejamento de marketing em 2026 não é só um documento tático, é um exercício de visão e maturidade. Conectar dados, pessoas e propósito em torno de uma mesma estratégia é o que diferencia marcas que apenas executam daquelas que realmente crescem.
Empresas que entram no novo ciclo com processos estruturados, integração entre áreas e uso inteligente da tecnologia tendem a construir resultados mais consistentes e previsíveis. O segredo está em planejar com base em aprendizados reais, traduzindo métricas em decisões e decisões em impacto.
Na Loopers, acreditamos que um bom planejamento não termina em janeiro, ele é vivo, acompanha o ritmo do mercado e evolui junto com o negócio. É isso que transforma estratégias em crescimento sustentável.
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